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Marechal Luiz Alves de Lima e Silva (com imagens) | Exercito ...

LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA - O DUQUE DE CAXIAS

Nasceu em 25 AGO 1803, na Fazenda São Paulo, Taquaru, Vila de Porto Estrela, Estado do Rio de Janeiro. Praça: 22 NOV 1808; Alferes: 12 OUT 1818; Tenente: 4 NOV 1820; Capitão: 22 JAN 1824; Major: 12 OUT 1828; Tenente-Coronel: 12 SET 1837; Coronel: 2 DEZ 1839; Brigadeiro: 18 JUL 1841; Marechal-de-Campo (efetivo): 25 MAR 1845; Tenente-General: 3 MAR 1852; Marechal-do-Exército (efetivo): 13 OUT 1866. Recebeu os títulos nobiliárquicos de Barão, Conde, Marquês e Duque. Grã-Cruz: da Imperial Ordem da Rosa, da Imperial Ordem de D. Pedro I, da Ordem de São Bento de Aviz, da Imperial Ordem do Cruzeiro. Medalhas: da Independência, Mérito Militar, Campanha do Uruguai, do término da Guerra do Paraguai, da Rendição de Uruguaiana. Conselheiro de Estado e da Guerra, Presidente do Conselho de Ministros, por três vezes; Ministro da Guerra, por três vezes; Ajudante-de-Campo do Imperador. Deputado (eleito, mas não empossado), Senador, Presidente de Províncias, as quais pacificou, tendo, por isso, recebido os honrosos e epítetos de "O Pacificador" e de "O Patrono da Anistia" - este último, mais recente e da lavra do jornalista e acadêmico Barbosa Lima Sobrinho. A data de seu natalício foi escolhida para o "Dia do Soldado" (Aviso 443, de 25 AGO 1923). É o Patrono do Exército Brasileiro (Decreto 51.429, de 13  MAR 1962), tendo falecido em 7 MAIO 1880, na Fazenda Santa Mônica, Estação de Desengano (posteriormente, Juparanã) no Estado do Rio de Janeiro.

 Tenente Coronel João Carlos Villagran Cabrita | Exercito ...

JOÃO CARLOS VILLAGRAN CABRITA

Nascido em 30 DEZ 1820, na Província Cisplatina, quando se encontrava anexada ao Brasil. João Carlos Villagran Cabrita incorporou-se ao Exército Brasileiro como Cadete. Desde cedo, notabilizou-se pelo seu valor intelectual e técnico-profissional, vindo mais tarde a imortalizar-se nas gerações de engenheiros militares, pelos seus feitos gloriosos. Participou da criação da primeira unidade de Engenharia do Exército, partindo com ela para o Teatro de Operações da Guerra da Tríplice Aliança, em junho de 1865. Já no ano seguinte, como Major, Villagran assumiu o Comando do 1º Batalhão de Engenharia. Foi liderando mais de 900 homens de seu batalhão, na madrugada do dia 10 de abril de 1866, que ele protagonizou uma das mais memoráveis façanhas de nossa História Militar. Transpôs, com sua tropa, o caudaloso Rio Paraná, a fim de combater o oponente em seu próprio território – fato que ainda não havia ocorrido naquele conflito – iniciando, com isso, a tradição de pioneirismo da Arma Azul-Turquesa. A luta foi intensa, mas o esforço não foi em vão. A impecável atuação da Esquadra Brasileira e o destemor dos soldados de Villagran Cabrita tornaram a vitória iminente. Eram sete horas da manhã quando, finalmente, as notas dos clarins do batalhão encheram os céus com o toque da vitória. O lamentável, no entanto, estaria por acontecer. Villagran, depois da missão cumprida, enquanto redigia a Parte de Combate a bordo de um lanchão, foi atingido, por volta das 14 horas, por um estilhaço de artilharia que lhe ceifou a vida com menos de 46 anos de idade. Uma brilhante carreira foi interrompida, mas o herói não foi esquecido. Com justiça, sua imortalidade foi registrada com a escolha para Patrono da Arma de Engenharia, eternizando seu exemplo e transmitindo, ao longo do tempo, seus ideais de luta e de vitória aos nobres engenheiros. O dia 10 de abril não é a data de seu aniversário; é, antes, a comemoração de seu nascimento para a História. Os engenheiros de hoje podem ostentar com orgulho o seu castelo lendário – abrigo perpétuo e sagrado das tradições e dos feitos de seu insigne Patrono.

 

 

 

 

 

CARLOS ALOYSIO WEBER

O Coronel de Engenharia CARLOS ALOYSIO WEBER nasceu no Rio Grande do Sul, em 1925 assentou praça na Escola Militar de Resende, sendo declarado Aspirante-a-Oficial em 28 de dezembro de 1946. Convidado pelo Exmº Sr Gen Bda Dirceu Araújo Nogueira para assumir o comando do recém criado 5º Batalhão de Engenharia de Construção (5º BEC) em Porto Velho-RO, não hesitou e iniciou, em novembro de 1965, a instalação provisória do 5º BEC, no Parque Depósito de Material de Engenharia (PqDME), Rio de Janeiro-RJ. Em 4 de janeiro de 1966, seguiu destino para Porto Velho, acompanhando o último comboio a deixar o PqDME. Foram mais de quarenta dias de viagem, realizados a partir de Cuiabá-MT, 1.500 quilômetros de uma trilha pontilhada de atoleiros, pontilhões e bueiros destruídos. O sucesso da implantação, o trabalho pioneiro que desenvolveu e as vitórias obtidas, tendo à frente o Cel WEBER, fez do 5º BEC o berço de outros batalhões da Amazônia: o 6º e o 7º BEC. De 5 NOV 1965 a 5 FEV 1971, o Cel WEBER comandou o Batalhão, sendo admirado e respeitado, deixando aqui uma parcela de sua vida. O Cel WEBER, após passar o comando do 5º BEC, foi convidado para exercer a Presidência da Rede Ferroviária Federal. Seu desempenho nesta função foi excelente, permanecendo neste cargo durante vários anos, passando de um governo a outro, sem ser substituído. Ainda hoje é considerado um dos grandes empreendedores daquela Estatal. É consenso geral entre as pessoas os servidores civis, as praças antigas e os cidadãos de Porto Velho, que conheceram o Cel WEBER, de que as qualidades e as virtudes que ornamentavam o caráter e a conduta do primeiro comandante do 5º BEC foram a base para a mística desta Unidade.

 

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